12 de Junho: dia dos namorados

O terceiro “12 de Junho” que eu passo ao lado desse “serzinho” que me faz tão feliz.

Há três anos ele entrou na minha vida e eu nem me lembro como era antes dele chegar. Parece que ele sempre esteve por aqui, dando risadas das nossas tontices, reclamando por ir na quermesse comigo, ou por eu não querer ouvir trezentas e doze vezes o “novo” CD do Marylin Manson, ou por ter que assistir novamente alguns filmes que a gente começou a ver e eu dormi. ;c)

Tá, tudo bem, não é só de reclamações que a gente vive. A gente AMA assistir SmallVille e Lost, debaixo das cobertas, tomando um vinho delicioso (de preferência branco, suave, hummm). Estamos ultimamente viciados em pão de queijo e requeijão de cheddar. Sempre fomos viciados em Doritos e chocolate. (Talvez por isso a gente deu uma engordadinha desde que nos conhecemos rsss).

Ele não gosta de tirar fotos. Isso justifica minhas cinco páginas de scrapbooking com a mesma foto (exagerada, eu?). Eu adoro tirar fotos, e meu desafio é convencê-lo a tirar algumas de vez em quando. É difícil isso, vocês nem imaginam. Talvez com o tempo eu faça ele acostumar, mas é preciso um bom tempo, afinal, desde que o conheço ele ainda não aprendeu a gostar de tirar um retratinho ;c)

Desde quando a gente se uniu (na lei dos namorados, AINDA rss) só aconteceram coisas boas em nossas vidas. Eu fui chamada pro concurso público que passei (embora tenha ficado 6 meses em Sâo Paulo, essa pedra a gente empurrou de letra). Ele foi chamado pra trabalhar na polícia rodoviária (serviço temporário). Ficou os dois anos do contrato e exatos quinze dias após ter terminado, foi chamado pra trabalhar no banco Nossa Caixa (concurso que ele havia prestado uns meses antes), onde está trabalhando atualmente.

O Pê (apelido carinhoso, não tem nada a ver com seu verdadeiro nome, Bruno rss) comprou o carro que queria, e eu comprei minha Piubinha (minha Bis 125). Sem contar nossos exageros a parte e pessoais, como celular, playstation, tv, DVD, computador (e isso, no caso dele, inclui placa de vídeo, processador mais melhor de todos, tudo mais recente possível do mercado e por aí vai), tudo para nosso personal use.

Calma, cada um de nós ainda mora na casa dos seus pais. Mas essas coisas estão preenchendo nossas vidas, sabe? E não é só coisas materiais não! Nós fomos nos show de bandas que a gente AMA, como Maria Rita, Los Hermanos, Pato Fu e Zeca Baleiro.

O Pê está fazendo faculdade de letras, curso que ele AMA e vai muito bem. Eu já contei que meu boyfriend é escritor? Tem um livro publicado e tudo. Escreve poesias MARAVILHOSAS e eu sou sua fã número um. Cada momento especial, como esse por exemplo, dia dos namorados, ele me escreve uma carta, uma poesia, um soneto, enfim, algumas frases que me deixam babando mais ainda. Em próximas oportunidades, vou colocar aqui algumas. Vocês vão adorar.

E esse scrap eu fiz com uma parte de uma poesia que ele escreveu pra mim no nosso aniversário de namoro. o journaling diz o seguinte:

Mesmo que o tempo seja finito,
E as horas continuem a passar
Intransigentes,
Estaremos sempre unidos até o fim…
Pois essa é a beleza da nossa vida
E inveja dos deuses, pobres imortais
Que nunca saberão viver desse amor
Eterno, perfeito, que se acaba
Não por ele, mas simplesmente
Pela nossa condição mortal.
Feliz estou por passar mais um
“Dia dos Namorados” ao seu lado!
O terceiro de muitos…
E esse tempo que passou me parece tão breve
Comparado à eternidade do meu amor por você
Faz-me lembrar que apenas começamos..

Eu apenas adaptei a parte do “Dia dos Namorados”. rss Acho que vou começar usar as poesias dele nos meus journalings das páginas. Fica muito mais bonito. Então, essa foi a página que fiz:

Então, eu só tenho a dizer que eu tirei a sorte grande. Apesar de eu ter minhas crises existenciais, meu chiliques, minhas vontades (sem estar grávida, mesmo), o Pê sempre dá um jeitinho de me fazer bem, mesmo sem eu perceber. E eu tento retribuir da forma que eu sei, que é admirando, amando, estando junto e apoiando (não em tudo, porque o danado consegue ser mais teimoso que eu). Mas o que realmente importa é que estamos felizes, curtindo nosso namoro sem pressa, aproveitando o que a vida tem nos proporcionado de bom. E tenho certeza que vem muitas coisas boas mais por aí.

Eu espero, de coração, que todos tenham um “serzinho” (ou serzinha, também) desses em suas vidas. E se não tiver, sorry, espero que encontrem, porque eu me dei bem mesmo ;c)