Vou compartilhar com vocês a mensagem de dia dos namorados que recebi no serviço. Tão fofinha, pura verdade. E muito amor a todos, e beijem, beijem muito!
Não importa o que as vitrines exibem, neste apelo incomensurável de consumo que cerca as datas assinaladas no calendário. Deixe de lado os presentes, tantas vezes de gosto duvidoso.
Mas lembre-se de namorar. E não importa se o casamento já vai adiantado em anos, se os filhos cresceram. Nem tampouco se os netos já chegaram ou estão a caminho. Namore.
Pelo gosto de redescobrir a pessoa que está ao seu lado, com quem – na voragem dos dias repetidos – vai se vivendo uma vida inteira. A pessoa muda. Só nós que, à mercê desta presença contínua, muitas vezes não percebemos. E vamos deixando passar o tempo e o momento de olhar mais fundo esta pessoa cuja vida se entrelaçou à nossa. Um olhar novo, já que nossos olhos também mudaram.
Namore. Converse um tanto. Um carinho, um passeio pela memória, uma surpresa qualquer. Pergunte de sonhos, de projetos. Dê-se o tempo de descortinar, para além do cotidiano, uma vida ainda a viver. Permita-se encantar-se, por tudo que já se viveu e por tudo que ainda se pode viver. Porque namorar é enamorar-se, encantar-se, deixar-se enlevar.
Se é de namoro e noivado o seu momento, vale isso também. Para derrotarmos o tédio, reinventarmos o dia, saborearmos a vida, sentindo-lhe o gosto. Namore.
E se não há alguém especial, não importa. Namore-se, enamore-se de si, porque só quando gostamos muito de nós mesmos estamos prontos para gostar de alguém. Enamore-se. Da vida, das suas possibilidades, dos seus projetos e dos seus sonhos. Para poder acolher quem virá, numa trilha qualquer, nas encruzilhadas do destino.